OPERETA 'POMME D'API' DE OFFENBACH

Offenbach foi para toda uma época uma espécie de símbolo vivo do espírito parisiense. O virtuoso do violoncelo que nunca desistiu do seu sonho: compor operetas. Pois bem, compôs dezenas, de todas as cores e todas foram celebradas de forma entusiasta. Bastaria pensar em obras como Orfeu nos Infernos ou Os Contos de Hoffmann para nos virem à memória momentos musicais marcantes. Por isso são, ainda hoje, títulos prestigiantes para as temporadas dos grandes teatros.

Paralelamente, nas suas criações de dimensões mais reduzidas, abundam momentos de grande efervescência criativa e musical. Pomme d’Api é, seguramente, um belo exemplo dessa energia.
O típico triângulo amoroso adquire aqui ângulos mais agudos, devido… à gravidade da situação. São um tio e um sobrinho que vêm estremecer a já débil geometria da sua casa com a chegada da bela Catherine. E é com ela que chegam momentos impagáveis como o “Trio du Grill” ou a sua famosa ária “J’en prendrai un, deux, trois”. Sucedem-se pedaços de champagne musical, borbulhantes, perante os quais é impossível não sorrir, ou dançar no curto espaço da nossa cadeira. E é destes momentos mágicos que se faz Offenbach!


ELENCO
Sara Braga Simões, Catherin
Mário João Alves, Gustave
Job Tomé, Rabastens

Ángel González, Piano

FICHA TÉCNICA
Encenação: a designar
Mário João Alves, adaptação dos textos:

Diálogos falados em português
Cantada em francês (língua original)

Duração do espectáculo: aproximadamente 50 minutos